quinta-feira, 15 de abril de 2010

Lição 1 - Jovens e Adultos - 2º Trimestre de 2010

Lição 3
18 de abril de 2010
ANUNCIANDO OUSADAMENTE A PALAVRA DE DEUS

TEXTO ÁUREO
"E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra"
(2 Cr 7.14).
 VERDADE PRÁTICA
     A Palavra de Deus não é para ser proclamada apenas aos incrédulos. Ela tem de ser ouvida e, incondicionalmente, acatada por aqueles que se chamam pelo nome de Deus.

HINOS SUGERIDOS: 210, 212, 290


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Jeremias 7.1-11
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
     Como a situação moral e espiritual de Judá era crítica, Deus ordenou ao seu profeta que se postasse na porta do Santuário; e, aqui, entre os adoradores e os ministros do altar, proferisse um duríssimo sermão. Era o derradeiro alerta à casa de Israel.
     Se os filhos de Israel não viessem a se arrepender de suas apostasias, haveriam eles de ser entregues aos caldeus que lhes destruiriam as cidades, profanariam Jerusalém e deitariam por terra o mais caro de seus símbolos: o Templo Sagrado.
     Infelizmente, as palavras de Jeremias caíram em ouvidos moucos e enfermos. Achavam os judeus que, pelo fato de estar a Casa de Deus entre eles, nenhum mal os alcançaria apesar de seus pecados.

I. JEREMIAS É CHAMADO A PREGAR NA PORTA DO TEMPLO
     Por que a porta do Templo? Não seria mais cômodo o altar? Ou a praça central de Jerusalém? Por que teria o profeta de proclamar a Palavra de Deus num lugar nada convencional?
     1. O ambiente da pregação. Era grave a situação de Judá. Jeremias, por conseguinte, não dispunha de tempo para expor um sermão diferençado aos sacerdotes, nem uma mensagem mais apropriada ao povo. Ele deveria proclamar a Palavra de Deus a todos os filhos de Judá (Jr 7.1,2). Por isso, ordenou-lhe o Senhor que se pusesse ele na porta do átrio exterior, pois assim teria acesso também ao átrio interno. E todos haveriam de lhe ouvir perfeitamente a voz.
     Quão espinhosa era a missão do profeta!
     2. Nossa responsabilidade. Nestes últimos dias, insta-nos o Senhor a expor a sua Palavra tanto ao mundo quanto à Igreja. Esta é nossa responsabilidade.
Proclamemos toda a Palavra de Deus enquanto é tempo. Confirmemos o restante que está por morrer (Ap 3.2). Se compactuarmos com o mundo, como nos haveremos diante do Cordeiro?
     Sua igreja, obreiro, sabe que Cristo, em breve, virá buscar os santos? Suas ovelhas primam por uma vida de santidade como está escrito em 1 Pedro 1.15, “sede vos também santos em toda a vossa maneira de viver”? Ou se acham sem o azeite do Espírito para recepcionar o Noivo? Proclame a Palavra de Deus com amor, ousadia e integridade (At 20.27).

II. A MENSAGEM DE JEREMIAS
     1. O alcance da mensagem de Jeremias. O profeta é energicamente inclusivo: do sumo sacerdote ao menor dos adoradores, todos são conclamados ao arrependimento: "Melhorai os vossos caminhos e as vossas obras, e vos farei habitar neste lugar" (Jr 7.3).
     2. O chamado ao primeiro amor. Não está o Espírito Santo a conclamar-nos a voltar ao primeiro amor? (Ap 2.4,5). Obedecerá você a voz de Deus? Chorará aos seus pés até que lhe seja restabelecida a plena comunhão com o Cristo? Não há alternativas! Como escaparemos nós se negligenciarmos tão grande salvação? (Hb 2.3; 1 Pe 4.17).

III. JEREMIAS COMBATE A TEOLOGIA DO TEMPLO
     Apesar das provações que, em breve, abater-se-iam sobre Judá, os judeus recusavam-se a ouvir a Palavra do Senhor. Rebatendo as advertências do profeta, alegavam: "Templo do Senhor; Templo do Senhor; Templo do Senhor é este" (Jr 7.4).
     1. A teologia do Templo. Acreditavam eles que o Senhor jamais permitiria que Jerusalém fosse destruída, porque nela encontrava-se o Santo Templo. Como, pois, consentiria Ele na profanação da Cidade Santa? Afinal, o Templo custodiava-lhe a arca e perenizava-lhe o nome. Por isso, pressupunham-se, arrogantemente, seguros.
     2. A desmistificação da teologia do Templo. Jeremias rebate energicamente a ilusória teologia. O compromisso de Deus não é com os símbolos ou com os ícones que o homem sedento de glória teima em criar; seu compromisso é com os que lhe guardam a Palavra e observam-lhe as alianças. Se lhe ouvirmos a voz e lhe observarmos os mandamentos, certamente Ele cumprirá a sua parte no concerto que firmou com o seu povo (Dt 4.40). Todavia, se lhe desconsiderarmos as ordenanças, arcaremos com todas as consequências de nossa rebeldia (2 Tm 2.12).
     3. O comportamento reprovável dos judeus. Iludidos pelas falsas premissas de sua teologia, os judeus puseram-se a andar de apostasia em apostasia. Desprezavam a Deus. Adoravam as abominações dos gentios. E já maltratando os pobres e espezinhando os estrangeiros, em nada diferiam dos pagãos. Viviam como se lei não existisse. Adulteravam, roubavam e sangue inocente, derramavam. Depois, escarneciam dos mensageiros de Jeová. Em maldades, excediam as nações vizinhas. Como se nada tivesse acontecido, punham-se a exclamar: "Templo do Senhor; Templo do Senhor; Templo do Senhor é este".

IV. A LIÇÃO DE SILÓ
     Buscando demovê-los daquela falsa segurança, declara-lhes Jeremias que ao Santo Templo estava reservado um destino semelhante à tenda de Siló, onde o nome do Senhor fora celebrado por longo tempo (Jr 7.14,15). Assim como aquele tabernáculo fora arruinado, arruinado também seria o Santo Templo em Jerusalém.
     1. As teologias modernas. Muitas são as teologias que estão sendo erguidas para afrontar o Cordeiro. Tais aleijões vêm induzindo os fiéis a blasfemarem contra Deus e a se portarem irreverentemente diante do Cristo. Como se tudo isso não bastasse, somos assaltados ainda por arremedos homiléticos e litúrgicos, cujo único objetivo é corromper a sã doutrina, profanar o culto, espoliar os santos e deixar os pastores fiéis e verdadeiros em dificuldades. O sangue de Jesus tem poder! A teologia do Templo. Acreditavam eles que o Senhor jamais permitiria que Jerusalém fosse destruída, porque nela encontrava-se o Santo Templo. Como, pois, consentiria Ele na profanação da Cidade Santa? Afinal, o Templo custodiava-lhe a arca e perenizava-lhe o nome. Por isso, pressupunham-se, arrogantemente, seguros.
     2. O perigo de nossos triunfos. Que Deus nos guarde de nossos triunfos e monumentos! À semelhança dos contemporâneos de Jeremias, podemos ser tentados a presumir sejamos poderosos em nós mesmos. Não! A nossa força vem daquEle que se fez fraco por amor de nós. Se andamos de vitória em vitória é porque Cristo está à nossa frente.
     O Senhor não trabalha com monumentos; trabalha com homens, mulheres, jovens e crianças que se dispõem a servi-Lo e a viver somente para Ele.

CONCLUSÃO
     Se os filhos de Judá se arrependessem de suas apostasias, o Senhor não os expulsaria da formosa terra nem permitiria fossem eles destruídos. Infelizmente, não perceberam o tempo de sua visitação. Dias de trevas se aproximam! Como poderemos subsistir se não atentarmos com diligência à Palavra de Deus? IGREJA, PREPAREMO-NOS PARA A VOLTA DE NOSSO SENHOR!

EXERCÍCIOS

RESPONDA

1. Qual a importância do sermão pregado por Jeremias na porta do Templo?
R. A importância está no fato de que a mensagem de Jeremias refutava a falsa crença de que Deus não deixaria que dano algum sobreviesse ao Templo ou àqueles que viviam na cidade.

2. Qual a essência deste sermão?
R. "Melhorai os vossos caminhos e as vossas obras, e vos farei habitar neste lugar" (Jr 7.3).

3. O que era a Teologia do Templo?
R. Acreditar que Deus jamais permitirá que Judá fosse destruída, pois em Judá encontrava-se a Cidade Santa.

4. Por que a teologia do Templo era perigosa?
R. Porque iludia os israelitas fazendo com que permanecessem em seus pecados.

5. Que perigo hoje corremos com as falsas teologias e modismos?
R. O perigo de acharmos que não mais temos a obrigação de considerar a Palavra de Deus.

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