segunda-feira, 24 de maio de 2010

LIÇÃO 7 - JUVENIS - 2º Trimestre de 2010

Lição 7
ESTUDAR E PRECISO!
Texto Bíblico
Daniel 1.1-21; 2.46-48; 3.28-30

ENFOQUE BÍBLICO
"E tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor e não aos homens".
Colossenses 3.23

MENSAGEM DA SEMANA

   Se você trabalhasse em uma empresa e tivesse Jesus como seu chefe ou patrão, como faria o serviço? Com certeza faria da melhor forma possível e se preocuparia em aperfeiçoar-se estudando, pesquisando e fazendo cursos de atualização profissional.
   A Bíblia também fala sobre isso. O apóstolo Paulo ensina, nas cartas aos Efésios e Colossenses, que toda atividade em nosso trabalho deve ser realizada como se estivéssemos fazendo para o Senhor Jesus.

DEVOCIONAL DIÁRIO

   Querido professor, no livro de Daniel temos uma palavra inspiradora para continuarmos desempenhando com dedicação o ministério que o Senhor nos confiou: "Os mestres sábios, aqueles que ensinaram muitas pessoas a fazer o que é certo, brilharão como as estrelas do céu, com um brilho que nunca se apagará" (Dn 12.3 - NTLH).
   Os verdadeiros mestres sábios demonstram seu saber, não somente por suas palavras, mas também pelo seu modo de viver, que influencia as pessoas e, principalmente, seus alunos. Esses mestres brilharão, não com "luz própria", mas com o brilho da glória de Deus, que refletirá neles e através deles.

FIQUE ALERTA

   Atualmente, fala-se muito em reciclagem. Você sabe o que significa reciclagem cultural? Isso mesmo, "atualização de conhecimentos". Para quê? Para se obter melhores resultados em tudo que fazemos. A intenção desta lição não é causar-lhe ansiedade, mas levá-lo a refletir sobre o fato de que devemos servir a Deus com a nossa vocação profissional também.

BÍBLIA EM FOCO
NOSSOS PLANOS X VONTADE DE DEUS

   Imagine, sendo você de uma família cristã, seus pais lhe ensinaram a orar, ler a Bíblia e ir à Escola Dominical e aos cultos. Eles também o incentivaram a estudar bastante e se esforçar para futuramente ter um bom emprego e, quem sabe, ser um obreiro ou uma missionária.
   Agora, pense na hipótese de ter todos estes planos subitamente interrompidos por um acontecimento incomum: Ser levado, a contragosto, por estrangeiros para trabalhar em um outro país, ocupando uma função que você jamais pensou. Ruim não é? Depende.

UMA HISTÓRIA REAL

   Foi exatamente isso que aconteceu a quatro jovens tementes a Deus: Daniel, Hananias, Misael e Azarias, judeus, habitantes de Jerusalém. Retirados de sua terra natal, juntamente com um grupo de outros jovens, foram embora deixando os sonhos - comuns a todos os jovens - e, pior, a família e os amigos.
   Por terem um perfil diferenciado, foram aqueles jovens escolhidos dentre vários. A ordem do rei era que trouxessem apenas os que fossem da "linhagem real, e dos nobres, jovens em quem não houvesse defeito algum, formosos de aparência, e instruídos em toda a sabedoria, e sábios em ciência, e entendidos no conhecimento, e que tivessem habilidade para viver no palácio do rei, a fim de que fossem ensinados nas letras e na língua dos caldeus" (Dn 1.3,4).
   Durante a permanência destes quatro jovens na Babilônia - uma grande metrópole na época - o Senhor foi glorificado por diversas vezes (Dn 2.47; 3.28, 29; 4.34-37; 6.25-27). Isto mostra que os possíveis sonhos que os jovens possuíam, cederam espaço à vontade do Senhor, que permitiu que eles fossem para aquele lugar.

PRECISA-SE DE JOVENS CRISTÃOS QUALIFICADOS!

   É importante observar que as exigências do rei Nabucodonozor quanto ao currículo dos jovens requeriam que estes possuíssem diversos pré-requisitos, ou seja, deveriam ser qualificados para poder ocupar os cargos de destaque naquele reino.
   Havia outros jovens judeus que foram levados também certamente por possuírem as mesmas qualidades. No entanto, a única menção que temos deles na história é quando se fala que Daniel e seus três amigos, mesmo não comendo da dieta do rei (comida oferecida aos deuses babilônicos), "pareceram os seus semblantes melhores; eles estavam mais gordos do que todos os jovens que comiam a porção do manjar do rei" (Dn 1.15). Estes jovens que comeram da mesa do rei não fizeram diferença alguma. Isto quer dizer que não basta ter conhecimento e qualificação, é preciso servir a Deus.
   O conhecimento e a capacidade que Daniel e seus amigos possuíam não tiraram a educação religiosa que receberam de seus pais, e esta foi suficiente para que não perdessem a reverência ao Senhor naquela terra estranha. A "letra e a língua dos caldeus" e o regime de vida imposto pelo rei não conseguiram tirar do coração daqueles jovens a fidelidade a Deus. E isso fez toda a diferença.

RECICLAGEM CULTURAL E CAPACITAÇÃO DIVINA

   Com esta história bíblica, aprendemos que é preciso estudar e se qualificar profissionalmente. As posições de destaque ocupadas por aqueles quatro jovens fiéis não poderiam ser deles se temessem a Deus e não fossem qualificados (Dn 1.19; 2.48, 49). Assim, é preciso que os adolescentes cristãos façam cursos, estudem, sejam cultos, leiam e busquem sabedoria do alto para não se contaminarem com as vãs filosofias e as falsas ciências (Dn 1.17).
   É preciso entender que nem todos pertencerão ao ministério da igreja, mas todos devem ganhar almas para Jesus e também beneficiar, corretamente, o povo ao ocupar cargos e profissões importantes. Pois, o nosso trabalho, que ocupa a maior parte do tempo de nossa vida, não é simplesmente algo para atender as nossas necessidades, mas uma forma de influenciarmos positivamente as pessoas e de glorificarmos ao Senhor (Dn 6).

CONVERSA FRANCA

   Certo moço crente, desejoso de conseguir o seu primeiro emprego, passou a preencher fichas em diversas empresas. Em todas elas, o item "religião" foi deixado em branco, pois ele tinha medo de não conseguir a vaga se dissesse que era cristão.
   Já no período da tarde, estava ele na maior de todas as empresas pelas quais passou. Após ter preenchido uma ficha, enquanto aguardava a análise do Departamento de Recursos Humanos, pensava: "Como ficarei feliz se Deus me der a oportunidade de trabalhar nesta grande empresa".
   Distraído por este pensamento, ouviu alguém chamar o seu nome e dirigiu-se para a sala de entrevista. O homem, do outro lado da mesa, disse-lhe que estava admirado com o seu currículo e que ele tinha o perfil que a empresa exigia. "Só tem um problema", disse o entrevistador, "nós precisamos de alguém neste setor que seja cristão, e, como você deixou em branco sua religião, lamentamos muito, mas, não podemos admiti-lo". Leia e medite com os alunos em Marcos 8.38.

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